Pilhas são aparelhos geradores capazes de transformar energia química em energia elétrica.
Elas estão muito presentes em nossas rotinas, sendo amplamente utilizadas para permitir o funcionamento de diversos dispositivos sem a necessidade de ligação com uma rede de eletricidade. Mas você sabe qual modelo é mais indicado para cada uso?
Por mais semelhantes que sejam, os modelos apresentam características únicas que fazem a diferença no uso. Para aprender a melhor forma de utilizá-las e auxiliar os consumidores a terem um desempenho satisfatório, Douglas Muniz, especialista em pilhas e gerente de produto na Elgin, empresa que atua nos setores de bens de consumo, ar-condicionado e eletrodomésticos, energia solar, refrigeração comercial e automação comercial, esclarece as principais diferenças entre pilha comum e a pilha recarregável para você escolher a melhor opção. Veja a seguir:
Pilha comum
Também conhecidas como pilhas secas ou de Zinco, são indicadas para equipamentos que exigem descargas elétricas leves e contínuas, ou seja, que consomem pouca energia, como o controle remoto, relógio ou lanternas.
Dica de ouro: segundo Muniz, a mistura de pilhas também influencia a durabilidade e a qualidade do desempenho delas. “Quando elas forem trocadas, substitua todas ao mesmo tempo e sempre use o mesmo tipo e modelo. O uso de tipos diferentes, misturando alcalinas e comuns, pode não apenas fazer a pilha durar menos, como também provocar vazamentos e sujeira”, explica.
Pilhas recarregáveis
O uso desse tipo de produto é adequado para aparelhos que consomem muita energia e necessitam que as pilhas sejam trocadas em curto espaço de tempo.
Pessoas que utilizam mouse, teclado sem fio, flashes de câmeras fotográficas e brinquedos, por exemplo, precisam desses objetos sempre carregados e prontos para serem utilizados.
Por isso, elas são a opção mais apropriadas pelo seu custo e por serem ecologicamente melhores. “O modelo NiMH (Níquel Metal Hidreto) é a pilha recarregável mais usada, já que é a mais durável, possui maior capacidade de recarga, além disso, não possui cádmio e não desenvolve o “efeito memória”, explica o gerente de produto da Elgin.
Mas, afinal, qual é a principal diferença entre elas?
Como o próprio nome diz, a pilha recarregável pode ser reenergizada mais de uma vez em contato com a rede elétrica. No entanto, após uma determinada quantidade de usos, ela também precisa ser descartada, pois vai perdendo a sua eficiência.
As pilhas recarregáveis da Elgin possuem alta duração e tem a capacidade de se reenergizar 1000 vezes. A pilha comum, por sua vez, vem com uma carga de fábrica e necessita ser descartada logo após a sua energia acabar.
E como fazer o descarte correto?
É sempre bom reforçar sobre o descarte das pilhas, pois algumas delas trazem substâncias tóxicas (metais) em sua composição, que podem impactar negativamente o meio ambiente quando o destino dela não acontece do modo adequado. Algumas empresas, lojas e até prédios já recolhem as pilhas e dão a elas um destino correto. É papel do consumidor procurar por locais que fazem esse tipo de coleta.
De forma geral é importante atentar-se às escolhas de pilhas para evitar problemas futuros. Isso garante segurança ao consumidor e qualidade do brinquedo escolhido. “Fique atento às instruções e a montagem dos brinquedos, que deve ser sempre acompanhado de um adulto, pois elas podem ocasionar, em alguns casos, sérios riscos à saúde dos pequenos”, finaliza Douglas Muniz.
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Fonte: elgin.com.br