No mesmo dia em que foi removido da App Store, Fortnite também foi retirado da loja do Google Play após a Epic Games criar um método de pagameto direto pelo aplicativo do jogo, violando a política do serviço.
Há menos de 247 horas atrás, o mundo dos videogames ficou chocado com a notícia de que Fortnite, o fenômeno Battle-Royale, estava sendo removido da App Store. Após a Epic Games ter decidido reduzir o custo dos seus V-Bucks em 20% com a condição de adquiri-los diretamente de sua plataforma; a Apple eliminou a presença do título em sua loja, o que gerou uma resposta respectiva da Epic Games em forma de protesto.
Porém, a empresa da maçã mordida não é a única a romper relações com o Battle Royale, por que agora, a Google também resolveu retirar o Fortnite de sua loja.
Nota divulgada pela Google:
A Google explicou: “O ecossistema aberto do Android permite que os desenvolvedores distribuam aplicativos por meio de várias lojas de aplicativos. Para desenvolvedores de jogos que escolhem a Play Store, temos políticas consistentes que são justas para os desenvolvedores, para manter a loja segura para os usuários. Embora Fortnite continue disponível no Android, não podemos mais oferecê-lo na Play porque viola nossas políticas. Damos a oportunidade de continuar nossas discussões com a Epic e trazer Fortnite de volta ao Google Play“.
Ao contrário de dispositivos da Apple, porém, ainda é possível baixar e jogar Fortnite pelo Android; seja por outras lojas de certas marcas como a Samsung Store, ou pelo aplicativo independente da Epic Games.
Mas apesar do sistema operacional Android ter um ecossistema menos controlado do que o iOS; a Google Play Store ainda requer que compras em aplicativos da loja sejam feitos por meio de seus sistema, que cobra uma taxa de 30% para cada transação.
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Resposta dada pela Epic Games:
Porém, na perspectiva da Epic, pelo menos em princípio, não passará por meras discussões; como aponta a PC Gamer, a empresa processou o Google, de modo que, no momento, parece que não há intenções pacíficas diante resolver a situação em torno do Fortnite.
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Aliás na ação, a Epic alega que as restrições de pagamento impostas pela Google na Play Store configuram um monopólio; o que representaria uma violação da lei antitruste dos Estados Unidos.
Sendo assim, os argumentos da ação aberta contra o Google são os mesmo usados no processo da Epic contra a Apple; e acusam a plataforma de monopólio sobre a distribuição de software dentro de smartphones e monopólio sobre sistemas de pagamento dentro do seu software. O sistema operacional Android, no caso.
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Por fim, em relação ao método alternativo de distribuição que era usado pela Epic até abril deste ano; quando Fortnite foi oficialmente lançado na Google Play Store pela primeira vez:
“Após 18 meses operando o Fortnite no Android fora da Google Play Store, chegamos a uma conclusão básica; a Google coloca softwares para download fora do Google Play em desvantagem por meio de medidas técnicas e comerciais; ademais como pop-ups de segurança repetitivos, contratos e negociações restritivas, relações públicas do Google que caracterizam software de terceiros como malware e esforços, como o Google Play Protect, para bloquear totalmente softwares obtidos fora da Google Play Store”; escreveu a Epic na ocasião.


