Acabou a espera! A segunda temporada de The Last Of Us estreia neste domingo (13), na HBO e na Max. Os fãs do jogo criado por Neil Druckmann e Craig Mazin irão descobrir como a vida de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) ficou cinco anos após a dura batalha contra os vagalumes.
Em meio à jornada Joel descobre que a jovem é imune ao fungo Codyceps e, por isso, não se transforma em zumbi. Entretanto, o mistério sobre a condição, que se arrasta ao final da primeira temporada, será revelada somente agora na segunda leva de episódios, que estreia neste domingo (13/4), às 22h.
Como The Last of Us mostra a imunidade de Ellie ao fungo?
Quem já jogou The Last Of Us ou assistiu à série da HBO sabe que Ellie Williams é a peça central da trama. Afinal, ela é aparentemente a única pessoa no mundo pós-apocalíptico que consegue resistir à infecção do fungo Cordyceps, que transformou grande parte da população em criaturas violentas. Mas você já se perguntou o porquê dessa imunidade exclusiva?
O último episódio da primeira temporada de The Last Os Uf traz um flashback de uma mulher grávida fugindo desesperada do ataque de um infectado.
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Anna Williams (Ashley Johnson), que é apresentada como a mãe de Ellie, tenta se esconder numa casa, mas é obrigada a entrar em combate e consegue eliminar o monstro, durante o confronto pela sobrevivência, Ana acaba sendo mordida na perna e, coincidentemente, entra em trabalho de parto de Ellie. Ela então rapidamente corta o cordão umbilical com o canivete utilizado para matar o monstro.
Craig Mazin, cocriador da produção, detalhou a cena ao Empire Magazine. “Me lembro de ter escrito no roteiro essa cena onde Anna deu à luz a Ellie e como ela foi mordida exatamente naquele momento, tendo esse pavor de: ‘Meu Deus, ela ainda está conectada a mim, tenho que cortar o cordão umbilical!’ E depois, a incerteza se conseguiu fazê-lo a tempo”, relembra.
Dando continuidade a cena, a imunidade da garotinha com o vírus é explicada na segunda temporada, Marlene (Merle Dandridge), responsável por resgatar Ellie, levou a bebê para fazer exames e descobriu que o fungo se instalou no cérebro dela, crescendo com a jovem.
“Nosso médico acha que o cordyceps em Ellie cresceu com ela desde o nascimento. Ele produz uma espécie de mensageiro químico. Faz cordyceps normais pensarem que ela é um cordyceps. É por isso que ela é imune”.
Uma revelação importante é que Ellie não é totalmente “imune” no sentido tradicional. Na verdade, ela está infectada pelo Cordyceps, mas o fungo presente em seu corpo é uma variação que não consegue progredir normalmente.
Por que apenas ela?
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Se considerarmos que a imunidade de Ellie está relacionada a uma mutação genética ou a circunstâncias únicas de seu nascimento, faz sentido que ela seja a única pessoa conhecida com essa característica. A probabilidade de outra pessoa desenvolver exatamente a mesma condição seria extremamente baixa.
O que torna a imunidade de Ellie tão importante para a trama é o potencial de desenvolver uma vacina. Os Vaga-lumes, liderados por Marlene, acreditavam que estudando o cérebro de Ellie poderiam entender como o corpo dela combate o fungo e, assim, criar uma cura.
Infelizmente, isso significaria sacrificar a vida dela – uma decisão que Joel não permitiu que fosse tomada, desencadeando os eventos que vemos no final do primeiro jogo e que repercutem em The Last Of Us Part II.
Além disso, Neil Druckmann, criador do jogo The Last of Us e responsável pela série, já afirmou que a explicação da imunidade de Ellie pode ter novas surpresas:
“Não responderemos a essa questão de forma conclusiva, o mais importante é construir o relacionamento entre Marlene e Anna, de modo que quando você chega ao fim e colocamos Marlene contra Joel, eles enfrentam seus próprios termos filosóficos opostos sobre como os fins justificam os meios, sabendo o quão próxima Marlene era de Anna. Lembrando que último desejo de Anna era ‘cuidar da minha filha’, acho que dá mais peso e talvez mais tragédia ao sacrifício de Marlene, que está tentando via Ellie fazer o bem para humanidade”, disse ele, em entrevista ao The Hollywood Reporter.
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Fonte: metropoles
