Após três anos do lançamento da primeira coletânea, a Capcom volta a agradar os fãs de jogos de luta com Capcom Fighting Collection 2, uma nova antologia que celebra alguns dos títulos mais icônicos do gênero.
Esta segunda edição resgata oito clássicos memoráveis, muitos dos quais brilharam nos tempos de Dreamcast e PlayStation 2, oferecendo tanto nostalgia quanto desafio para veteranos e novatos. Com suporte para modos online e cooperativo, os jogadores podem reviver rivalidades históricas ou encarar combates inéditos em meio a lutas intensas e ação tridimensional. A coletânea promete reacender a paixão pelos games de luta e reafirmar o legado da Capcom nesse estilo que marcou gerações.
Títulos de peso voltam com tudo!

A segunda edição da Fighting Collection chega com 8 títulos clássicos, dois a menos que a primeira coletânea, mas aposta na qualidade e no apelo nostálgico de franquias queridas.
- Capcom vs. SNK: Millennium Fight 2000 Pro
- Capcom vs. SNK 2: Mark of the Millennium 2001
- Capcom Fighting Evolution
- Street Fighter Alpha 3 UPPER
- Power Stone
- Power Stone 2
- Project Justice
- Plasma Sword: Nightmare of Bilstein
Um dos maiores destaques vai para o retorno dos dois títulos da série Power Stone, criada por Hideaki Itsuno — diretor também conhecido por seu trabalho em Devil May Cry. A inclusão desses jogos reacende os rumores de um possível remake, especulado desde 2020, e reforça o carinho dos fãs por essa franquia que marcou época nos fliperamas e no Dreamcast, mesmo que tenha sido mais conhecida por sua adaptação em anime dos anos 90.

Além dos títulos mais celebrados, Capcom Fighting Collection 2 também abre espaço para jogos menos conhecidos, como Plasma Sword e Project Justice. Este último chama atenção pelo seu sistema dinâmico de batalhas em trio, permitindo trocas estratégicas entre os personagens e a execução de ataques combinados, trazendo profundidade e variedade ao gameplay. Já no centro dos holofotes está Street Fighter Alpha 3 UPPER, considerado o grande destaque da coletânea, com uma extensa seleção de lutadores e uma jogabilidade refinada que ainda conquista veteranos e novatos da franquia.
Novidades expandidas e aprimoradas!

Com menus rápidos e intuitivos, os jogadores acessam diretamente os modos arcade, versus ou treino – Capcom Fighting Collection 2 também traz melhorias notáveis na experiência do jogador. Um dos destaques é a agilidade com que se acessa os modos de jogo: ao escolher um título, é possível iniciar rapidamente partidas nos modos arcade, versus ou treino, agilizando o início das lutas. Inclusive, jogos que originalmente não ofereciam modo de treino agora contam com essa funcionalidade, favorecendo tanto veteranos quanto iniciantes.
No campo das disputas online, todos os títulos suportam partidas casuais, ranqueadas e lobbies com amigos, tudo com a estabilidade do rollback netcode, que melhora a qualidade das conexões em tempo real. O menu de pausa também é um aliado, permitindo salvar o progresso em qualquer momento e ajustar elementos como dificuldade ou até configurar atalhos para golpes especiais, algo essencial para novos jogadores. Como bônus para os fãs mais dedicados, o modo museu retorna com mais de 700 artes clássicas e mais de 300 músicas dos jogos presentes, todas acessíveis até durante as batalhas. Um pacote completo que respeita o legado da luta 2D e entrega conveniência moderna na medida certa.
No entanto, há algumas insatisfações…

Apesar de ser um pacote recheado de clássicos e melhorias modernas, Capcom Fighting Collection 2 não escapa de certas decisões questionáveis. Um dos pontos que mais pesa é o preço elevado de R$ 179,00, o que pode afastar jogadores que apenas desejam revisitar esses títulos antigos — nesse caso, vale a pena aguardar uma promoção.

Além disso, alguns jogos mantêm os mesmos problemas de balanceamento de suas versões originais, o que pode frustrar quem busca uma experiência mais justa nas lutas. No PC, há relatos de incompatibilidade com o controle DualSense, cujo D-pad não é reconhecido nativamente, embora o restante das funções funcione normalmente — algo que pode ser resolvido em futuras atualizações.
Outro ponto controverso é a censura de certos elementos visuais, especialmente nas artes da galeria, que foram modificadas para se adequar a padrões atuais. Embora essas mudanças não afetem a jogabilidade, a infidelidade de alguns produtos pode incomodar alguns jogadores.
Conclusão: Capcom continua sendo mestre em fazer coletâneas!

Seguindo a tradição iniciada com as coletâneas de Mega Man, Ace Attorney e Street Fighter, a Capcom mais uma vez demonstra seu compromisso com a preservação de seus clássicos ao lançar Capcom Fighting Collection 2. Mesmo com o preço considerado alto, a coletânea entrega uma curadoria de respeito, reunindo franquias queridas — algumas delas antes presas a consoles antigos — e adicionando recursos modernos que ampliam o acesso sem comprometer a essência original dos jogos.
A presença de Power Stone é um dos grandes atrativos, reacendendo as expectativas por um possível remake e apresentando a franquia para uma nova geração de jogadores. Embora a Capcom continue acertando ao valorizar seu legado, muitos fãs ainda aguardam o retorno de nomes importantes como Mega Man Legends, Capcom vs. SNK ou até um novo Captain Commando. Se a mesma dedicação aplicada às coletâneas for levada para projetos inéditos, o futuro da empresa promete ser tão brilhante quanto seu passado.
Muito obrigado à Capcom pela cedência da key para a elaboração desta review!
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