A eterna rivalidade entre Call of Duty e Battlefield está prestes a ganhar uma nova fase. De um lado, Battlefield 6 faz seu lançamento com elogios da crítica e uma base animada após uma fase beta bem recebida. Do outro, Call of Duty Black Ops 7 chega em novembro, tentando recuperar o favoritismo dos jogadores após críticas à sua estética e sistema de progressão.
A eterna rivalidade de Call of Duty e Battlefield em um novo capítulo
A Treyarch fez movimentos ousados para reconquistar o público: removeu o sistema de progressão contínua entre títulos e anunciou o fim do polêmico SBMM – matchmaking baseado em habilidade – além de trazer de volta os lobbies persistentes, algo muito pedido pelos fãs.

Apesar disso, a decisão de manter o jogo disponível também para PS4 e Xbox One cria um contraste importante com o que a EA está fazendo com Battlefield 6. Ambos foram testados pelo Portal Viciados, e você pode conferir todos os detalhes nas matérias abaixo:
- Review da BETA Antecipada de Call of Duty Black Ops 7 | Grandes novidades ou mais do mesmo?
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Segundo o desenvolvedor Christian Buhl, do Battlefield Studios, o novo título da franquia consegue atingir níveis inéditos de destruição e fidelidade visual justamente porque não foi desenvolvido para a geração passada.

Com isso, o time teve liberdade para explorar mais memória, poder de CPU e gráficos aprimorados, o que explica o desempenho sólido de 120 FPS no novo motor gráfico.
Já Black Ops 7, por outro lado, ainda precisa equilibrar tecnologia e acessibilidade por seguir com a oitava geração de consoles. O motor IW Engine, por mais otimizado que seja, tem limitações claras enquanto precisar rodar em hardware de mais de dez anos atrás. O PS4 por exemplo, chegou ao mercado em 2013.
O resultado é que, visualmente, o novo Call of Duty não chega a impressionar: o beta mostrou personagens e cenários com texturas simples e um certo brilho plástico, além de uma paleta de cores apagada, não representando uma evolução significativa em relação ao BO6, esperamos que a campanha seja boa.
Mesmo assim, a Activision parece saber o que está fazendo. Segundo dados recentes da VGC, o PlayStation 4 só perdeu em usuários ativos para o PS5 em maio de 2025, o que mostra o tamanho ainda relevante dessa base.

Em um cenário de alto custo de vida e poucos exclusivos verdadeiramente next-gen, muitos jogadores continuam na geração antiga, e Call of Duty segue lucrando com isso.
Enquanto a EA foca em fazer o jogo mais avançado tecnicamente possível, a Activision mira em volume: mais plataformas, mais público e, consequentemente, mais vendas, especialmente em um momento em que a inclusão de Call of Duty no Game Pass impacta os lucros diretos com cópias vendidas.
No fim das contas, Battlefield 6 e Black Ops 7 refletem filosofias opostas. Um busca ser o ápice técnico da nova geração, o outro aposta em manter a acessibilidade como força comercial.
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Fonte: GameRant