A Unity publicou uma carta aberta nesta sexta-feira, (22), respondendo ao modelo de negócios revelado anteriormente para seu motor gráfico de jogos, Unity, em resposta à enxurrada de comentários extremamente desfavoráveis na semana passada.
Para quem não sabe, John Riccitiello, antigo diretor da EA Games, agora da Unity, entrou em uma polêmica após dizer que seria cobrado 0,20 de dólares dos desenvolvedores por cada cópia de usuário em jogos desenvolvidos na Unity.
A declaração foi iniciada por Marc Whitten, chefe da Unity Create, que inclui o Unity Engine, que apresentou desculpas formais e reconheceu a introdução apressada da nova estrutura de custos. Do mesmo modo, a estratégia de cobrança sofreu alterações significativas, mas ainda está em vigor.
“Antes de lançar a nossa nova política, deveríamos ter interagido mais profundamente com vocês e levado em consideração o seu feedback. Nosso objetivo ainda é fornecer suporte constante agora e no futuro e continuar fazendo grandes investimentos em nosso mecanismo de jogo.
Novas regras da Unity são mais abertas a pequenos desenvolvedores
Whitten deixou claro que o motor gráfico continuará a ser gratuito e que não haverá taxas associadas aos jogos criados com este plano gratuito. Além disso, o nível de exigência de assinatura de um pacote Unity pago foi aumentado.
Por outro lado, apenas títulos com vendas superiores a US$ 200.000 precisarão do Unity Pro. O limite foi anteriormente definido em US$ 100.000 devido à remoção do Unity Plus para novos clientes.
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Agora, jogos com receita de pelo menos US$ 1 milhão de faturamento no ano anterior estão sujeitos a royalties pelo uso da Engine.
A última frase refere-se ao “momento em que um usuário final identificável obtém, baixa ou interage com sucesso e legalmente pela primeira vez com um jogo em um canal de distribuição”.
As reinstalações não serão incluídas neste cálculo, e as regras de utilização de diversas plataformas foram esclarecidas de forma mais detalhada.
Sendo assim, a primeira gameplay dentro de uma plataforma contará como uma única utilização, no entanto, se o mesmo jogo for jogado em outra plataforma, vai ser contado como uma outra cópia.
A nova abordagem, só estará em vigor com a próxima atualização do motor gráfico da Unity, que está agendado para 2024.
De acordo com isso, “os jogos e projetos lançados atualmente nos quais os desenvolvedores estão trabalhando ativamente não serão afetados, a menos que os criadores do jogo optem por atualizá-los para esta nova versão.”
Por fim, ainda será necessário pagar os custos dos jogos entregues por meio de serviços de assinatura, serviços de streaming ou outros métodos semelhantes.
Em suma, a 12 de setembro, a Unity apresentou pela primeira vez a primeira versão doseu novo modelo de receita para o seu motor gráfico, provocando uma grande discussão na indústria de jogos.
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