Desde o primeiro The Last of Us, lançado em 2013 pela Naughty Dog, a série destacou-se por sua abordagem realista e sombria do apocalipse, explorando não apenas os infectados, mas também a luta pela sobrevivência e a degradação moral dos humanos.
Com o terceiro capítulo possivelmente a caminho, há grandes expectativas — e preocupações — sobre como novos tipos de infectados serão introduzidos na trama.
Os desafios de criar novos infectados em um universo realista
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Em The Last of Us Parte 2, vimos a adição de tipos como os Shamblers, criaturas robustas que emitem esporos corrosivos, e o aterrorizante Rat King, uma fusão grotesca de infectados.
Essas criações, embora inovadoras, foram cuidadosamente embasadas no conceito do fungo Cordyceps e sua evolução, o que manteve a atmosfera científica e realista do jogo.
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No entanto, o risco de ultrapassar a linha do “realista” para o “fantasioso” é algo que Naughty Dog precisará evitar no próximo título. Introduzir criaturas que pareçam meramente artificiais ou criadas apenas para efeitos dramáticos pode prejudicar a imersão que define a série.
Como podem ser os novos infectados em The Last of Us Parte 3?
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Para The Last of Us Parte 3, os novos infectados podem explorar mutações regionais do fungo Cordyceps. Imagine uma infecção adaptada a climas extremos, como desertos ou florestas tropicais, que gere criaturas com habilidades específicas baseadas nesses ambientes.
Por exemplo, infectados que hibernam durante o dia em áreas desérticas ou desenvolvem bioluminescência em florestas escuras poderiam ser ótimas adições.
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Além disso, esses novos infectados poderiam refletir simbolicamente os traumas dos próprios sobreviventes. Um exemplo seria criaturas com comportamentos solitários, ecoando o isolamento humano, ou que apresentem ciclos de hibernação..
O maior desafio de The Last of Us Part 3 será equilibrar o horror com a verossimilhança. Criaturas exageradas ou que pareçam fantasiosas demais, como “ciclopes” ou outras aberrações, seriam deslocadas em um universo que se construiu sobre as bases da ciência e da humanidade.
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