Vimos muitas franquias de jogos de apocalipse zumbi sendo concretizadas durante anos. Jogos como Resident Evil focam em uma narrativa com personagens carismáticos e um pouco mais de ação, enquanto The Walking Dead aposta mais na narrativa e nas escolhas do personagem. No entanto, State of Decay 2 é o único jogo que foca em uma abordagem mais realista de um apocalipse zumbi.
Gerenciamento de comunidades no apocalipse
Lançado pela Undead Labs, sendo o sucessor do primeiro State of Decay, o jogo apresenta um apocalipse zumbi envolvente com gerenciamento de comunidades, algo que nenhuma outra franquia de jogos explorou por completo. O jogador assume o papel de sobreviventes randomizados, ou seja, não há um protagonista principal, e sim uma comunidade que pode ser moldada conforme as decisões do jogador.
A mecânica de liderança permite que, dependendo do desempenho de um sobrevivente, ele possa ser promovido a líder da comunidade. O tipo de líder determina quais instalações ficarão disponíveis e também o legado da comunidade. Por exemplo, um líder militar desejará impor a ordem a todo custo, enquanto um líder construtor terá objetivos completamente diferentes.
Personalização e exploração
Também há a possibilidade de personalizar os personagens com uma ampla variedade de roupas e chapéus encontrados durante a exploração do mapa. Ao coletar uma peça de roupa, ela é liberada para toda a comunidade e para a conta do jogador.
State of Decay 2 conta com um sistema de administração robusto, oferecendo várias opções de construção, como oficinas, áreas médicas, locais para a produção de munição, cozinhas e muito mais. Cada construção exige sobreviventes com habilidades específicas, como um químico para fabricar munição ou um engenheiro para criar armas e silenciadores.
Além das bases, o jogo permite a reivindicação de postos avançados, que são locais seguros fora da base principal. Esses postos podem fornecer recursos contínuos, servir como pontos de troca de personagem ou até mesmo oferecer suporte estratégico, como ataques aéreos, eletricidade e acesso à água.
A proposta diferenciada de State of Decay 2
Armas e veículos são ferramentas essenciais de sobrevivência. No jogo, não há vantagem em sair matando todos os zumbis que aparecem, pois munição e combustível são escassos e devem ser usados com sabedoria.
Veículos em State of Decay 2 são fundamentais para a exploração, oferecendo transporte rápido, proteção contra zumbis e armazenamento de itens. Existem mais de 40 tipos de veículos, cada um com características únicas, desde modelos rápidos e com pouco espaço no porta-malas, até veículos pesados ideais para transporte de recursos. Dependendo da dificuldade, a quantidade de veículos e combustível disponível pode variar drasticamente.
A construção da base é um dos pilares do jogo. Bases podem ser especializadas para diferentes propósitos, como defesa, sustentabilidade ou uma combinação de ambos. No entanto, bases maiores geram mais barulho, atraindo hordas de zumbis e potencialmente causando cercos.
As decisões do jogador impactam diretamente o sucesso da comunidade, exigindo um planejamento cuidadoso para otimizar espaço, recursos e segurança. O jogo exige escolhas difíceis, como priorizar alimentos ou munições, expandir a base ou investir em postos avançados para suprir necessidades específicas.
Vale a pena jogar State of Decay 2? A minha opinião!
Particularmente eu, Guilherme Bravo Araujo, acho State of Decay 2 um desafio ao jogador, principalmente em tomar decisões estratégicas constantes, desde a escolha de quem explorar ou defender a base até a administração de recursos essenciais. Cada ação tem um custo, e a sobrevivência depende da capacidade de equilibrar todos os aspectos da comunidade.
State of Decay 2 é um jogo único, com uma proposta envolvente e realista de um apocalipse zumbi. Apesar de apresentar problemas técnicos e algumas limitações devido ao porte da desenvolvedora, a base sólida e a jogabilidade estratégica tornam o jogo uma excelente escolha para fãs do gênero de sobrevivência. A expectativa para o próximo título da franquia, previsto para 2026, é alta, considerando o grande potencial já demonstrado.
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