A Remedy Entertainment divulgou nesta terça-feira (29) novas informações sobre o aguardado remake de Max Payne 1 & 2, indicando que os fãs podem finalmente colocar as mãos no jogo clássico renovado até o final de 2026. A notícia vem em meio a uma mudança significativa na liderança da empresa finlandesa, com a renúncia do CEO Tero Virtala, que deixou o cargo há poucos dias após nove anos à frente do estúdio.
Durante a apresentação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, período que compreende julho a setembro, o CEO interino Markus Mäki atualizou investidores sobre o andamento dos projetos da companhia.
“A maioria dos nossos esforços está voltada para trabalhar com nossas franquias estabelecidas; Control e Alan Wake. Estamos concentrados no remake de Max Payne 1 & 2 com a Rockstar Games“, afirmou Mäki durante webcast com investidores.
Produção de Max Payne em ritmo acelerado

O remake de Max Payne, que está sendo desenvolvido em parceria com a Rockstar Games, encontra-se atualmente em produção completa há mais de 15 meses, desde setembro de 2025. Segundo dados compartilhados pela Remedy, o processo de desenvolvimento envolve cerca de 200 funcionários e deve levar entre um e dois anos até que o jogo fique pronto para seis meses de testes beta.
De acordo com projeções baseadas no cronograma de desenvolvimento do estúdio, considerando que o projeto possui um orçamento equivalente ao de Alan Wake 2, a produção completa deve se estender por aproximadamente dois anos. Se mantido o ritmo atual e somados os 2,5 anos entre produção e testes, os remakes podem estar disponíveis até o fim de 2026.
Vale lembrar que a Rockstar já tem as mãos ocupadas com o lançamento de GTA 6, previsto para maio de 2026, o que torna improvável que os remakes de Max Payne sejam lançados na mesma janela, evitando assim competição entre os próprios títulos da editora.
Cenário desafiador para a Remedy

A Remedy Entertainment atravessa um momento delicado financeiramente. Durante o terceiro trimestre, a receita da empresa caiu 32% em comparação com o período homólogo, atingindo 12,2 milhões de euros contra os 17,9 milhões anteriores. A queda foi impulsionada principalmente pela diminuição das taxas de desenvolvimento, que totalizaram 6,1 milhões.
O fraco desempenho de FBC: Firebreak, título multiplayer lançado em junho de 2025, pesou nos resultados. O jogo não alcançou as metas de vendas esperadas, levando a empresa a emitir um alerta de lucros em outubro. Foi nesse contexto que Tero Virtala decidiu deixar o cargo de CEO, assumindo Markus Mäki como líder interino enquanto a companhia busca um sucessor permanente.

Apesar dos desafios, Mäki mantém o tom otimista: “Não estamos satisfeitos com nosso desempenho financeiro recente, mas permanecemos confiantes em nossa capacidade de criar grandes videogames que ressoam com os jogadores e que sejam comercialmente bem-sucedidos”. A empresa estabeleceu como meta dobrar a receita de 2024 até 2027, apostando justamente no lançamento do remake de Max Payne e de Control 2 para alcançar esse objetivo.
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Fonte: rocsktarintel


