Nos últimos anos, a indústria dos games evoluiu de maneiras surpreendentes. Uma dessas mudanças está na forma como pensamos sobre a resolução nativa, especialmente agora com o novo PS5 Pro (PlayStation 5 Pro).
Se antes o foco era oferecer a maior quantidade de pixels possível, o novo PS5 Pro vem para nos mostrar que talvez isso já não seja mais tão relevante. Com tecnologias como o PlayStation Spectral Super Resolution (PSSR), a qualidade gráfica não depende mais de uma resolução fixa.
A revolução das tecnologias de upscaling
Historicamente, a disputa entre resoluções como 4K e 1080p foi um dos pilares da guerra dos consoles. Mas isso está mudando rapidamente. O avanço de tecnologias como DLSS da NVIDIA e FSR da AMD, já amplamente utilizadas no PC, agora chega aos consoles, e com o PS5 Pro, a Sony traz sua própria solução: o PSSR.
Essa tecnologia de upscaling usa inteligência artificial para aprimorar a qualidade da imagem, gerando gráficos mais suaves e realistas, sem a necessidade de uma resolução nativa altíssima.
O PSSR é capaz de reduzir a resolução de base do jogo para algo mais manejável, como 1440p ou até 1080p, e depois reconstrói a imagem para parecer 4K ou até 8K.
PSSR: O segredo por trás do PS5 Pro
O grande diferencial do PSSR é que ele foi projetado especificamente para o hardware do PlayStation. Diferente de soluções como o DLSS, que depende de placas gráficas de última geração, o PSSR utiliza parte do processamento do PS5 Pro para garantir que o jogo rode de maneira suave e com o mínimo de perda de qualidade visual.
Assim, os jogos podem rodar em 60 FPS (ou mais) sem comprometer o desempenho, mesmo que a resolução nativa seja inferior. Isso permite que o console alcance uma fluidez visual incrível, algo que muitos jogadores têm buscado como prioridade nos últimos lançamentos.
O fim da obsessão pelo 4K nativo?
Nos últimos anos, a indústria tentou nos convencer de que 4K nativo era o futuro dos games. No entanto, o aumento no número de pixels nem sempre significava uma melhoria notável na qualidade gráfica.
Do mesmo modo, jogos como Far Cry 6, que rodam em 4K nativo no PS5, muitas vezes sofrem para manter uma taxa de quadros constante, comprometendo a experiência geral.
Com o PS5 Pro e a tecnologia PSSR, a Sony parece estar reconhecendo que a qualidade percebida é o que realmente importa. Se um jogo parece rodar em 4K (ou até 8K), sem que o jogador perceba quedas de qualidade, então a resolução nativa se torna um detalhe menos importante.
O futuro com o PlayStation 6
O PSSR não é apenas uma inovação para o PS5 Pro. Ele também serve como uma preparação para o futuro do PlayStation 6, que deve continuar essa tendência de priorizar a fluidez e a qualidade gráfica por meio de técnicas de upscaling avançadas.
É possível que a próxima geração de consoles abandone de vez a necessidade de resoluções nativas extremamente altas, focando ainda mais em entregar uma experiência visual imersiva com o máximo de desempenho.
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Fonte: The Gamer Lake