O universo de Horizon continua se expandindo, e os fãs já estão ansiosos para descobrir o que o terceiro título principal da franquia reserva. Desde Horizon Zero Dawn até Forbidden West, o foco das tribos sempre esteve em sua visão única do mundo pós-apocalíptico.
Mas com Aloy agora equipada com o conhecimento do Velho Mundo, obtido através de dados recuperados do projeto APOLLO, será que as crenças centenárias das tribos serão desafiadas?
O conhecimento perdido e a transformação das tribos em Horizon
No início da saga, as tribos viviam em um estado de ignorância tecnológica devido à destruição do sistema APOLLO, que deveria preservar o conhecimento da humanidade. Essa lacuna gerou interpretações distintas sobre o mundo. Os Nora, por exemplo, tratam sistemas de comunicação automáticos como uma divindade chamada “All-Mother“, enquanto os Carja reverenciam o sol como uma entidade sagrada.
Por outro lado, tribos como os Quen e os Oseram conseguiram reconstruir parte do conhecimento antigo. Os Quen, com seus dispositivos Focus, formaram um império tecnologicamente avançado, embora autoritário. Já os Oseram usaram descobertas em ruínas para desenvolver suas próprias inovações, como displays holográficos e armas.
Com o retorno do APOLLO, o cenário promete mudar drasticamente. Aloy agora possui a chave para revelar verdades do passado que podem transformar — ou dividir — as tribos.
O conflito entre tradição e verdade
O maior desafio em Horizon 3 pode não ser apenas derrotar Nemesis, mas também lidar com a resistência das tribos à aceitação de uma nova realidade. Para líderes religiosos dos Utaru e dos Carja, por exemplo, a verdade ameaça diretamente suas estruturas de poder. Afinal, se as crenças forem desmentidas, o que resta dessas culturas?
Além disso, os Quen podem se opor à disseminação desse conhecimento, já que sua sociedade hierárquica depende do controle de informações. Por outro lado, tribos mais práticas, como os Oseram e os Tenakth, podem abraçar as revelações para fortalecer sua tecnologia e estratégias de combate.
A missão de Aloy para unir as tribos contra Nemesis será mais complexa do que nunca. Além de combater a ameaça iminente, ela precisará provar que o conhecimento antigo é uma ferramenta, não uma ameaça. A aceitação ou rejeição desse conhecimento por cada tribo será um ponto crucial na narrativa, trazendo um peso emocional e político ao enredo.
Se a Guerrilla Games realmente explorar esse caminho em Horizon 3, os jogadores podem esperar não apenas batalhas épicas, mas também debates profundos sobre tradição, progresso e identidade cultural.
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Fonte: Gamerant