Foi lançado a dois meses atrás no Japão, um filme do famoso anime de comédia estilo Isekai (ser transportado por outro mundo), denominado Konosuba, e parece que foi um grande sucesso no país, arrecadando cerca de 510 milhões de ienes.
E pelo visto, o filme da animação chegará nos cinemas americanos nesse dia 12 de novembro, e muitos sites já publicaram suas análises. Entretanto, o site Gamespot, foi o que mais gerou polêmica, ao caracterizar o anime como “Transfóbico”.
Diante dos fatos presentes, Konosuba foi acusada de transfobia por conta de piadas ao personagem Sylvia, que tem partes femininas e masculinas, e o antagonista, ao conhecer Kazuma, começa a gostar dele, e o protagonista ao saber das suas partes masculinas, recusa a proposta. Veja a abaixo a análise feita pelo site:
“Tudo vem à tona quando Kazuma e seu grupo conhecem Sylvia, a principal antagonista do filme. Sylvia gosta imediatamente de Kazuma e – da maneira típica de vilão – tenta atraí-lo para o lado dela, prometendo tratá-lo com o respeito que ele merece. Ansioso para escapar de suas inúteis companheiras de equipe e começar uma vida de luxo com o personagem mais curvilíneo que ele já encontrou, Kazuma inicialmente aceita a proposta e Sylvia o trata com a gentileza que prometeu; ela o aceita, com falhas e tudo. No entanto, a melodia de Kazuma muda ao aprender que Sylvia possui anatomia masculina (o filme empresta a definição de quimera para fornecer uma explicação fantástica para Sylvia, que nasceu biologicamente como homem, mas se identifica como mulher e, portanto, está passando por uma mudança de sexo), e os membros de seu grupo imediatamente o aceitam de volta, compartilhando sua repulsa por Sylvia. Toda a cena sai profundamente transfóbico”.
“Você não pode aplicar essa fórmula a piadas sobre raça, sexo ou gênero sem parecer discriminatório. E ainda, Legend of Crimson estupidamente se esforça, de qualquer maneira, dando início à representação tradicional de personagens trans e travestis no anime como base para seu antagonista – uma “armadilha” que engana os homens a se apaixonarem por eles porque são muito nojentos para amor – e depois tentar interpretar esse retrato como uma piada. Não é nada engraçado, e cria um sentimento profundamente desconfortável que permeia a maior parte da segunda metade do filme, arruinando praticamente toda a boa vontade que Kazuma tenta obter ao aceitar Megumin, apesar de sua inutilidade”.
Contudo, a análise não foi bem aceita pelos usuários, que afirmam o ponto dado ao crítico como incorreto, já que muitas pessoas dentro da comunidade LGBTQA+ dizem que o personagem em questão, nasceu dessa forma.