Call of Duty Black Ops 7 já está entre nós, e após uma beta aberta com os modos Zombies e Multiplayer, a Treyarch enfim liberou a versão completa do BO7, e nesta review vamos comentar todos os detalhes da campanha sem spoilers, modo multijogador e do clássico modo Zombies com o Dead Ops Arcade 4.
Índice da review de Call of Duty Black Ops 7
Onde Call of Duty Black Ops 7 foi testado?
Para realizar os testes de Call of Duty Black Ops 7 utilzei um PlayStation 5 Slim, o qual estava conectado a um monitor LG Ultragear de 24 polegadas com resolução 2560×1440, suporte ao HDR10 e taxa de atualização de 144Hz. No áudio, por ser um jogo de FPS, testei no headset conectado ao controle e nas caixas de som, em ambos o resultado foi satisfatório. O headset utilizado foi um HyperX Cloud II e um par de caixas dutadas com alto-falantes de 6 polegadas.

A review de Call of Duty Black Ops 7 será dividida em três partes, com cada uma contemplando um modo de jogo diferente.
Parte 1 – Modo Campanha
1.1 – Desempenho no PlayStation 5
Vamos começar falando sobre o desempenho do modo campanha no PlayStation 5. De uma maneira geral ele roda “OK“, não é uma constância de 60 quadros ou de 120 quadros por segundo quando este modo está ativo.
No decorrer das missões você percebe que o desempenho do Call of Duty Black Ops 7 não é dos melhores, ao mesmo tempo que está rodando nos suaves 60 quadros por segundo, acontece uma queda e derruba o framerate para uns 40FPS, é perceptível o jogo lagando, ainda mais quando há muito inimigo na tela ou muito efeito acontecendo ao mesmo tempo.
Mesmo ativando o modo de 120Hz, que em teoria suaviza um pouco os gráficos para entregar mais desempenho, a taxa de quadros ainda se mantém instável, caindo bruscamente para menos de 110 quadros por segundo.

Não é problema cair dos 120 quadros ou até mesmo dos 60 quadros, não é essa questão, o ponto são as quedas bruscas, que mostram que o jogo está lagando com facilidade, com uma otimização que deixa um pouco a desejar.
Fiz uma comparação gráfica básica entre os modos, veja logo abaixo:
1.2 – Gráficos, gameplay e ambientação
Call of Duty Black Ops 7 não reinventa a roda e mantém uma qualidade gráfica aceitável, ficando bem parecido com o Black Ops 6 do ano passado, não sendo uma evolução considerável, já que também precisa rodar no PlayStation 4 e Xbox One, e nem mesmo a versão do PS5, de nova geração, apresenta ser um upgrade.
Mesmo assim, não há muito serrilhado no jogo, somente em objetos muito distantes da tela que só você sendo um jogador extremamente detalhista vai conseguir notar, e ainda é possível ativar a nitidez com o AMD FidelityFX CAS (Contrast Adaptive Sharpening), que suaviza ainda mais as bordas sem deixar exagerado. Um ponto positivo para o game em si.
A gameplay em si se mantém como sempre foi em certos pontos, corre, atira, se agacha, padrão de todos os Call of Duty anteriores, porém recursos como wall-jump e a Movimentação Omnidirecional estão presentes, e de certa forma complementam o pacote para uma campanha mais linear, funcionando de maneira aceitável.
Porque eu disse “em certos pontos” – te respondo com uma simples frase e você pensa consigo mesmo: Já viu uma campanha de Call of Duty que pode ser jogada em terceira pessoa? – não ficou bom… Call of Duty Black Ops 7 pode ser jogado em terceira pessoa…
Os deslizes também estão aqui, e ajudam você a curar mais rápido um aliado, ou sair de um combate. Do mais, é somente isso de diferente, não é uma grande evolução em relação ao BO6.
A questão da ambientação é divergente em alguns pontos, já que ao mesmo tempo que apresenta cenários fechados complexos, apresenta falhas nestes mesmos cenários, com as sombras e texturas aparecendo conforme o jogador vai se aproximando de determinados objetos, e isso é notável já na primeira missão do jogo.
Quando vamos para mapas mais abertos, como as fases em Avalon, vemos que sim, há um trabalho gráfico bonito e há diversos detalhes como sombras dinâmicas, oclusão de ambiente precisa, efeitos de raios de sol, bloom e muito mais que se destacam no meio da floresta e da cidade, porém, o mesmo foi visto no Black Ops 6 do ano passado.
Não há o uso de tecnologias novas como Ray Tracing, nem para sombras, iluminação ou reflexos.
1.3 – O vazio da ambientação do Call of Duty Black Ops 7
Os problemas da campanha de Call of Duty Black Ops 7 já começam a aparecer neste tópico e fazemos uma ponte para o próximo. Pelo foco deste modo ser jogar cooperativamente, caso opte por jogar sozinho, o que é possível e não necessita de assinatura da PS Plus ou Xbox Game Pass, verá que o jogo não coloca ninguém ao seu lado, nem mesmo bots, é um vazio absoluto.
Os mapas abertos em Avalon por exemplo, se tornam um completo deserto caso ande para fora da cidade principal, chega até ser estranho. Neste print que tirei no jogo, estou andando para trás da cidade, e não tem absolutamente nada além do meu personagem, sem bot aliado, sem bot inimigo para enfrentar… nada… segui caminhando e cantando e seguindo a canção… só achei inimigos na borda do mapa.
Dê uma olhada:
Quando jogamos de maneira cooperativa, Call of Duty Black Ops 7 traz de volta os seus aliados, o que complementam todo o cenário que anteriormente estava completamente vazio e abandonado, passando a ter um pouco mais de vida. No entanto, essa mudança de foco, deixou de lado um pouco da essência de CoD com seus personagens emblemáticos.
1.4 – Um enredo sem sentido e mal trabalhado
A campanha de Call of Duty Black Ops 7 apresenta um ponto de erro crítico, o seu enredo. Se situando dez anos após os acontecimentos de Black Ops 2, voltamos à pele de David Mason se reunindo com seu esquadrão para colocar um fim nos acontecimentos em Avalon. Em teoria, tem tudo para ser um ótimo enredo… mas na prática foi mal executado.
Logo nos primeiros momentos de jogo somos apresentados novamente ao Berço, aquela mesma toxina do Call of Duty Black Ops 6, porém diferente do jogo do ano passado, que te fazia toda uma introdução ao Berço, aqui já vemos seus efeitos malucos na primeira missão do jogo, o que te faz ficar confuso, já que zumbis / criaturas começam a aparecer, e acaba parecendo mais o modo Zombies do que uma campanha séria em si.
Não vou dizer que não há momentos legais… há alguns… por exemplo, ao ver Raul Menendez, o vilão de Black Ops 2, após o Cordis Die, confundindo a mente de David, é muito insano… mas essa expectativa é quebrada logo após… a parte dois da primeira missão é muito sem sentido.
Nela precisamos “matar de uma vez por todas” Menendez, porém, a maneira mais eficaz para isso é bizarra… usar um facão / machete que simplesmente cai do céu, já que armas convencionais não causam muito dano.
É um tanto quanto estranho ver a saga Black Ops, que sempre seguiu um tema mais sério, mesmo que futurista em algumas partes, apresentar um recurso deste estilo. Call of Duty Black Ops 7 não consegue dar continuidade a história de BO2 de uma maneira decente.
As coisas estranhas só ficam piores… tem missão que não sei se estou jogando Resident Evil ou Call of Duty Black Ops 7, é muito divergente a ambientação, mas não que graficamente falando não esteja OK, pode até estar, mas não faz muito sentido com toda a proposta da saga.
E nesta mesma missão que vemos Woods se transformando em uma planta carnívora gigante… apenas veja no carrossel abaixo:
É complicado até de dizer o quão estranho é isso em uma campanha de um COD! Quero ver guerra, destruição em cenários reais… acho melhor eu jogar o Call of Duty 3…. não quero enfrentar um boss de Resident Evil num jogo de guerra, é completamente fora de nexo, e quebra as expectativas dos jogadores.
Há uma missão que eu consigo falar bem (em partes), porque é literalmente o mesmo mapa do Black Ops 2, sim, a missão do navio é o mesmo mapa Hijacked do BO2 com gráficos atualizados, ficando de fato mais bonito.
Porém, é mais do mesmo, vem um Sentinela, você mata, vem um robô, você mata, vem o VTOL da Guilda, você destrói… já deu pra ver que Call of Duty Black Ops 7 é muito repetitivo.
Após isso, novamente o enredo bizarro volta, e com os efeitos do Berço, Harper, outro personagem emblemático de Black Ops 2, vira um inimigo gigante com poderes de ondas de choque e chuva de mísseis… aqui eu já não sabia se estava jogando Call of Duty ou vendo um filme da “Sessão da Tarde” – é muito genérico e destoante da franquia.
Já deu para notar o quão sem sentido é o enredo de Call of Duty Black Ops 7, foi completamente rushado e as missões não se conectam corretamente, deixando brechas na história.
Apenas veja essa bizarrice:
O final é o modo Endgame, ou Fim da Jornada, que te coloca novamente no mapa aberto de Avalon para realizar objetivos de extração em 50 minutos, e este modo coloca até 32 jogadores no mapa, porém, será separado da campanha principal nas próximas atualizações.
É um modo interessante para a campanha de Call of Duty Black Ops 7, porém não conta necessariamente uma história, e pode ser jogado de maneira avulsa.
1.5 – O problema da campanha: cooperativismo forçado e sem pausa
Para completar este enredo fraco e sem sentido, a campanha de Black Ops 7 tem um problema muito sério: o cooperativismo forçado. Este é o primeiro Call of Duty totalmente online, e isso é um pecado muito grave, já que muitas pessoas querem aproveitar um modo campanha offline com uma história boa, assim como no passado, o modo online está lá, mas para jogar após o fim do modo história.
E o problema de ser totalmente online é o jogo te forçar a jogar a campanha de maneira cooperativa, o que exige assinatura adicional nos consoles. Você pode jogar sozinho, o que não exige assinatura, mas também não terá uma dificuldade ajustada para mais ou para menos, tanto que você nem escolhe no menu.
É um cooperativismo muito forçado, pois são diversos inimigos e objetivos durante a missão, e a mesma que com seu esquadrão levaria 30 minutos, sozinho, pode passar de 1 hora, e se quiser parar um pouco pra tomar uma água, fazer um lanche… boa sorte em achar um lugar bom pra se esconder, já que não tem pause e nem checkpoint… isso mesmo NÃO TEM PAUSE… NEM CHECKPOINT… você aperta START e o jogo continua rolando, até mesmo no menu do console, e isso afeta se estou jogando sozinho ou com mais gente.
Além disso, se você ficar muito tempo parado será expulso por inatividade, sozinho, com amigos, por perto do console / PC ou não, e por não haver checkpoint, deve começar tudo do zero. São elementos que ajudam a aumentar as críticas da campanha.
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1.6 – Trilha sonora e dublagem
Um rápido tópico para comentar da dublagem de Call of Duty Black Ops 7. Em meio de tanta confusão no enredo do modo campanha, a qualidade da dublagem é boa, trazendo nomes de peso como Guilherme Briggs como David Mason, Luiza Caspary como Emma Kagan e Troy Marshall dublado por Jorge Lucas.
Mas a trilha sonora deixa a desejar, já que em muitos momentos é bem genérica e sem sentido com a ação. Há momentos que sim, fica “aceitável”, como a missão para destruir o laboratório do Berço, mas ao mesmo tempo há momentos que a trilha sonora acaba irritando por ser somente uma batida de tambor em destaque.
1.7 – Visão geral e nota da campanha de Call of Duty Black Ops 7
De uma maneira geral, é uma campanha muito fraca e que deixa a desejar. A essência de Call of Duty ainda está ali escondida, com tiroteio frenético, granadas voando e destruições, porém, todo o resto é executado de uma maneira muito superficial, o que contribui para diversas brechas na história.
Não é apresentado uma evolução gráfica significante de um ano para o outro, e também não reinventa a roda, é como se eu jogasse Black Ops 6 com uma DLC de conteúdo do futuro de Black Ops 2. As cutscenes são bonitas, e nisso a Treyarch acertou, mesmo que em certos momentos, os personagens pareçam bem engessados.
Portanto, após estes pontos, a campanha de Call of Duty Black Ops 7 fica com uma nota 5: Uma campanha fraca, totalmente online e sem pause! De verdade, eu estava animado para jogar, quando vi o trailer pela primeira vez fiquei animado, mas ao ver o Harper gigante… meu hype foi jogado pro limbo.

Parte 2 – Modo Multijogador
2.1 – Um desempenho mediano no PlayStation 5: Gráficos e FPS
Assim como comentei na BETA, o desempenho do modo multijogador, bem como do modo campanha, deixa a desejar, uma vez que ao mesmo tempo que estamos jogando em 120FPS ou 60FPS, a taxa de quadros cai facilmente para menos 20 ou 30 quadros, sendo visível que está lagando.
Isso é mostrado diretamente nos gráficos, que conta com sombras, oclusão de ambiente, reflexos, elementos de cenário e texturas em boa qualidade, porque foram herdadas do modo campanha, que foram herdadas do modo campanha do Call of Duty Black Ops 6 de 2024, mas ao ativar o modo de 120Hz, a qualidade gráfica como um todo diminui, mas não ajuda muito na taxa de quadros quando acontece muita coisa na tela.
Mas assim como comentado na review da BETA, por ser o modo multijogador, você não vai ficar reparando muito se um reflexo X, ou textura Y, ficou embaçada, é somente um comentário da redução da qualidade geral.
No entanto, um dos principais pontos de crítica fica novamente pelo Campo de Treinamento… e sério que aqui roda a 30 quadros por segundo?
2.2 – Aspectos de gameplay: assistência de mira, movimentação e mapas
Quando falamos dos aspectos de gameplay de uma maneira geral, depois de sua BETA, o que se vê em Call of Duty Black Ops 7 é basicamente o mesmo de Black Ops 6, quase um BO6², mas agora com mapas mais detalhados e alguns ajustes pontuais, solicitados pela comunidade após o resultado dos testes.
Os wall-jumps, o movimento universal (Omnimovement) com a possibilidade de deslizar, mergulhar, e correr em qualquer direção, retornam com leves mudanças, mantendo a solidez do título anterior, e estes recursos passam a estar disponíveis no modo campanha, já que utilizam a mesma “base online”.
Porém, um ponto de melhoria em relação a BETA foi a assistência de mira. Ao realizar os testes anteriormente, você simplesmente grudava a mira no inimigo e “pregava a bala sem dó” – agora está mais cadenciado e a assistência de mira não vira o item mais apelão deste modo, mas ainda sim, fiz os testes com ela desativada.
Os mapas presentes no multiplayer de Call of Duty Black Ops 7 são detalhados e trazem de voltas nomes clássicos como a Nuketown e Hijacked, o clássico mapa do Black Ops 2 que se passa no iate. Neste quesito, o multiplayer ganha um ponto.
2.3 – Multijogador baseado em habilidade: SBMM
Este é um ponto que foi muito criticado pela comunidade: Call of Duty Black Ops 7 tem pareamento baseado em habilidade, o famoso SBMM (sistema de matchmaking baseado em habilidade)?
A resposta é: “depende do modo que você escolher” – se optar por jogar o modo de partidas abertas com o modo Mata-Mata em Equipe por exemplo, não terá o SBMM, são playlists que este recurso está minimamente presente.
Agora se quiser realmente se desafiar, há uma playlist com o Moshpit Padrão, que sim, é baseada em habilidade, como já era conhecido anteriormente na franquia, mas fica destacado o recurso e separado das demais.
2.4 – Visão geral e nota do multiplayer do Call of Duty Black Ops 7
De uma maneira geral, é um modo que está longe de ser algo ruim, é a velha fórmula de Call of Duty que os fãs conhecem bem. No entanto, acaba por trazer poucas melhorias significativas em relação ao título anterior, fazendo com que o modo multijogador de Black Ops 7 soe um pouco conservador até demais.
Há sim melhorias pontuais, como o reajuste da assistência de mira, a preocupação com o sistema de pareamento por habilidade e diversos ajustes nas armas, mas não deixa de ser o mesmo jogo do ano anterior.
Por apresentar melhorias em relação a sua BETA, subo a nota do modo multiplayer de 7 para 8: Apesar de ser mais do mesmo, corrige problemas em relação a BETA. Ainda precisa evoluir em outros aspectos, mas levando em consideração todas as críticas, o modo multijogador evoluiu bem nos últimos tempos.

Parte 3 – Modo Zombies e Dead Ops Arcade 4
3.1 – O desempenho se repete mais uma vez
Para não ficar um tópico chato e repetitivo, o desempenho no modo Zombies é tão instável quanto os demais, ainda mais se ficar com muito zumbi acumulado na tela, que aí sim você vai ver o PS5 lagando por falta de otimização.
Por outro lado, o modo Dead Ops Arcade 4 apresenta um desempenho extremamente mais sólido do que os demais citados anteriormente. Independente do modo gráfico que escolher, seja 60 ou 120Hz, o desempenho flutua um pouco, porém bem menos que a campanha ou multiplayer.
Porém, mesmo elogiando o modo, há um ponto a se comentar: o desempenho é um pouco melhor porque o modo de jogo é menos exigente e apresenta uma estrutura bem mais simples na maior parte do tempo, com uma visão aérea interessante, apenas em momentos específicos ficamos em primeira pessoa.
3.2 – O Zombies é um dos maiores acertos de Black Ops 7
O modo Zombies é um dos maiores acertos de Call of Duty Black Ops 7. Tudo funciona minimamente como o esperado, desde a gameplay, que possui elementos referenciando o mapa Transit do Black Ops 2, até os gráficos, que não estão feios, sendo bem detalhados na medida do possível.
Completar os objetivos no mapa em um mundo semi-aberto linear, é interessante, ainda mais quando jogado com um amigo (um salve ao Luiz do Manual dos Games por dividir horas de gameplay), é a mesma fórmula dos jogos anteriores, porém, mesmo reciclada mais uma vez, continua sendo um dos melhores modos deste novo lançamento da Treyarch.
Fazer Pack-a-Punch, easter eggs que levam horas a fio, sempre foi divertido, e ajuda a melhorar um pouco a situação triste de Call of Duty Black Ops 7, que ficou de certa forma apagado pela campanha. A gameplay em si (controles e movimentação) continua fluida como sempre, só refinando alguns pontos específicos.
3.3 – O divertido modo Dead Ops Arcade 4
Um dos modos mais divertidos do Black Ops 7 fica por conta do Dead Ops Arcade 4. Este é um modo que se assemelha muito a um fliperama da vida real, com minigames de derrotar zumbis em uma visão aérea e em alguns momentos, dependendo do desenrolar da partida, a mesma pode voltar a ser em primeira pessoa.
O desempenho geral neste modo é superior aos demais citados, rodando de maneira bem mais estável e mais próxima dos 60 ou 120 quadros por segundo, mesmo em momentos onde a tela lota de inimigos.
Há somente um ponto de crítica no desempenho que é a sala de recompensas bônus, onde por ser um ambiente fechado e com itens para coletar, os quais possuem rotação e brilho, o desempenho flutua um pouco, mas por ser algo rápido, não incomoda ao jogar.
A gameplay em si é divertida e consiste em matar o maior número de inimigos para aumentar sua pontuação, mas não se limita somente a tiros, já que também há parte onde o jogo vira literalmente um Rock’n’Roll Racing, o clássico do Super Nintendo, com uma corrida de carrinhos, mas que parece um Scania manobrando de tão difícil que é fazer as curvas… e é ai que a zoação com o amigo começa. É um excelente complemento ao modo Zombies.
Confira:
3.4 – Visão geral e nota do modo Zombies de Call of Duty Black Ops 7
De uma maneira geral, o modo Zombies carrega Call of Duty Black Ops 7 nas costas, é um modo extremamente centrado, porém não reinventa a roda e mantém a mesma fórmula do Black Ops 6, até mesmo os elementos de extração são idênticos, o que acaba sendo um tanto quanto repetitivo.
A Season 1 trará novos mapas, porém, o que pudemos ver durante os testes foi algo bem centrado e equilibrado, mesmo com um desempenho levemente inferior em relação à BETA do BO7. Fazer os objetivos e Pack-a-Punch está divertido e desafiador como sempre e rende muitas horas de gameplay.
Com isso, subo novamente a nota do modo Zombies de Call of Duty Black Ops 7 de 8 para 8.8: É o melhor modo do Black Ops 7, mas não apresenta uma evolução significativa em relação ao BO6. Ainda há espaço para melhorias, porém, ainda continua divertido mesmo sendo quase o mesmo do ano passado.

Agradecemos ao pessoal da Activision e da TheoGames pelo envio da key para a elaboração da review e de nossos conteúdos!
Confira também: Review da BETA Antecipada de Call of Duty Black Ops 7 | Grandes novidades ou mais do mesmo?
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